3 de dezembro de 2016
Concluintes do curso Técnico em Agronegócio apresentam projetos finais
Após trabalhar como oficial da marinha brasileira por vários anos, Mônica Cesconetto buscou no agronegócio uma opção de empregabilidade nos anos de reserva. Os vínculos com o campo vêm de família, e ao descobrir o curso Técnico em Agronegócio do SENAR Paraíba, ela encontrou uma possibilidade de se reconectar com as suas origens ao mesmo tempo em que levaria conhecimento e trabalho de excelência para os produtores rurais.
Mônica é uma dos cerca de 50 alunos das duas turmas pioneiras do curso no Estado. Os formandos são dos polos de apoio presencial das cidades de João Pessoa e Alagoa Grande. No último sábado (3), eles apresentaram os projetos finais da disciplina Tópicos Especiais, última unidade curricular da grade. Com a aprovação do projeto, os alunos se tornam aptos à formatura. Do total de 48 alunos que cumpriram a atividade, 27 estudam na capital e outros 21 no interior.
“Estou na expectativa de poder trabalhar na área e ampliar a minha colaboração ao homem do campo em termos de conhecimento técnico, de empreendedorismo e conhecimento gerencial. Para que eles possam manter as suas famílias com qualidade de vida e gerando renda”, comenta Mônica Cesconetto, cujo projeto refletiu sobre a eficiência do trabalho de assistência técnica na agricultura familiar do Rio Grande do Norte.
O presidente do Sistema Faepa SENAR-PB, Mário Borba, participou da solenidade de abertura e reconheceu o apoio recebido pela CNA e SENAR Nacional na implantação dos polos no Estado. Ele destacou ainda a qualidade da formação, o empenho da equipe e a viabilidade dos projetos defendidos pelos alunos.
“Gostaria de parabenizar todos os alunos e garantir que nós queremos dar continuidade a esse programa para fortalecer a nossa agropecuária. Os projetos apresentados aqui ficarão na casa e a própria Federação, ou o SENAR, poderá aproveitar os trabalhos e implementá-los no interior da Paraíba”, afirmou.
Os alunos desenvolveram projetos que foram apresentados na forma de banner, a maioria deles em dupla. Uma banca composta por três profissionais fez a avaliação dos trabalhos levando em conta critérios como clareza na apresentação e domínio do tema. Compuseram a banca integrantes da equipe do Departamento de Educação Formal (DEF) do SENAR, instrutores do curso e também convidados externos.
Segundo Poliana Queiroz, chefe do DEF, essa etapa resume todo repertório de conhecimento adquirido ao longo do curso. Ela explicou ainda que os alunos levaram em consideração para produção do trabalho as experiências de suas propriedades ou mesmo apontamos para o desenvolvimento regional. “Os trabalhos não são conclusivos. Sairão daqui para ser implantados e ganhar novos espaços para que todo o estudo desenvolvido no curso seja aplicado. Temos o desejo de desenvolver a nossa agropecuária e também a de estados vizinhos”, afirmou.
Outro aluno concluinte é Fernando Magno, que estuda no polo de Alagoa Grande. O funcionário do Banco do Nordeste do Brasil resolveu ingressar no curso com o objetivo de melhorar a própria atuação, assim como o atendimento aos produtores. “O trabalho foca a extensão rural e assistência técnica, mas direcionado para o Programa Nacional de Agricultura Familiar. O objetivo é mostrar que há uma simbiose entre a ATER, como é chamada, e o PRONAF, uma não existe se a outra não existir”, explicou.
Para o superintendente do SENAR-PB, Sérgio Martins, chegar ao final desse ciclo de dois anos é um momento de alegria para o sistema, mas ele reconhece que ainda há muito a se fazer e contribuir com o produtor rural. “A Paraíba foi piloto nesse grande trabalho que é fazer educação formal. Aprender a fazer fazendo foi uma grande lição de vida para nós. Esperamos agora que esses alunos possam dar a sua contribuição”, concluiu.
Veja reportagem exibida no Canal do Produtor:
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