26 de janeiro de 2023
“O Senar foi a caneta para eu escrever minha história de vida”, diz produtora atendida pela ATeG
A produtora de caprinos de leite, Irenilda de Lucena, residente no município de Santa Cecilia, agreste paraibano, iniciou na atividade por conta do seu filho, Matheus Lucena, que na época tinha apenas 1 ano. Ela conta que estava na propriedade de um colega quando começaram a observar a alegria de seu filho ao interagir com os animais. Vendo a cena, seu amigo lhe ofereceu uma cabra prenha para que ela criasse, mas a cabra acabou perdendo o cabritinho.
No início, Irenilda realizava o desmame e descartava o leite do animal, mas notou que poderia dá para seu filho. Foi quando começou a tomar gosto pela criação de caprinos e resolveu crescer o rebanho, passando de um para vinte e seis animais.
No entanto, não eram cabras de qualidade, e foi aí que o Senar entrou na vida da produtora. Auxiliando-a a selecionar animais com qualidade leiteira para melhorar tanto sua produção, como a sua renda mensal, ensinando-a a administrar o seu negócio rural com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) e participando também de cursos de produção de queijo realizados pelo Senar.
Senar abre seleção para cursos técnicos gratuitos
Com o acompanhamento do Técnico de Campo, Sérgio Ricardo, durante o período de dois anos a produtora vem conseguindo melhorar a sua renda mensal, tornando a caprinocultura de leite o seu meio de vida e passando a comercializar tanto o leite quanto o queijo para o estado de Pernambuco.
“Antes da assistência técnica era muito sofrido, porque eu não tinha orientação de manejo alimentar, dava mais ração do que era necessário para dar leite. Não tinha experiência de nada e hoje com a assistência tudo mudou. Só como o queijo feito por nós que somos atendidos pelo Senar, porque sei que é de qualidade”, conta Irenilda.
O técnico sugeriu um manejo alimentar diferente, mostrando a produtora que nem sempre vale a pena ofertar mais comida para que os animais aumentem sua produção, e sim adequar a alimentação com os nutrientes necessários para que eles se mantenham saudáveis.
“No início o seu rebanho não tinha padrão racial, controle sanitário ou zootécnico. A alimentação era 100% comprada e não separada por categoria. Além disso, ela desconhecia a parte das anotações que são feitas para o controle financeiro. Com isso sugeri que ela vendesse o rebanho gradativamente pra que começasse a investir em matrizes com aptidão leiteira”, diz Sérgio.
Em abril de 2021, Irenilda começou a investir na aquisição de animais da raça Saanen, de um reprodutor registrado e também iniciou de fato a sua produção de queijo de cabra. Com o fim da assistência, a produtora segue com os planos de triplicar a sua produção diária, expandir a sua fabricação de derivados, de melhorar a produção de forragens e começar a comercializar animais com genética pra leite.
“O Senar foi a caneta pra eu escrever minha história de vida. Agradeço primeiro a Deus e segundo ao Senar por transformarem minha vida”, enfatiza a produtora.
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